Como já era de se esperar, fui à estréia do filme Alice no País das Maravilhas do Tim Burton. Vi no cinema 3D, versão dublada, não sei por que dublaram o filme, já que a censura é 10 anos, onde acredito eu, a maior parte das crianças de 10 anos e que freqüentam cinema sabem ler. Anyway não sou uma cinéfila e não tenho a menor cerimônia em assistir filmes dublados ou legendados, assim como filmes em inglês e espanhol sem legendas, não ligo mesmo.
Achei o filme fofo, despretensioso, bonitinho, quase bobinho, como qualquer conto antigo para crianças onde se tenta ensinar alguma moral as crianças. Os efeitos do 3D não é nada tão alucinante, achei Avatar melhor, mas gosto do contexto louco e feminino da história de Alice de Lewis Carroll. Assim como achei os figurinos super adequados, e interessante as mudanças da indumentária de Alice, conforme ela crescia e diminuía.
Para quem ainda não sabe, o filme se passa anos após a história original, Alice tem 19 anos e está em uma festa da nobreza em Oxford, onde vive, até que descobre que está prestes a ser pedida em casamento. Desesperada, ela foge seguindo um coelho branco, e vai parar no País das Maravilhas, um local que ela visitou quando tinha sete anos, mas não se lembrava mais. O elenco conta com Mia Wasikowska como Alice, Johnny Depp como o Chapeleiro Maluco, Helena Bonham Carter como a Rainha Vermelha (adorei o cabeção dela, me senti homenageada) e Anne Hathaway como a Rainha Branca.
Em março o filme de Burton arrecadou US$ 116, 3 milhões nos EUA, vamos ver como será aqui no Brasil. Quem ainda não foi ao cinema ver, super aconselho. Alice no Pais das Maravilhas junto com O Mágico de Oz são os minhas histórias infantis favoritas.